terça-feira, 7 de março de 2017

os benefícios de optar por um demaquilante bifásico

OS BENEFÍCIOS DE OPTAR POR UM DEMAQUILANTE BIFÁSICO
Ele remove com eficácia até a maquiagem mais pesada. Dividido em duas fases, que se unem quando o produto é misturado, o demaquilante bifásico é a melhor opção para remover a maquiagem à prova d’água, principalmente a máscara de cílios ou batom de longa duração.
Por causa da facilidade de remoção, não agride a pele sensível das pálpebras, a mais fina do corpo, e onde qualquer atrito pode causar rugas e linhas de expressão.
Formulado com D-Pantenol, o Demaquilante Bifásico Routine também hidrata, sem deixar a pele oleosa.

SUGESTÃO DE USO:

Agite o produto para misturar as duas camadas e aplique em um algodão.

Com movimentos circulares, remova delicadamente a maquiagem. Nunca esfregue os olhos, se a maquiagem estiver muito difícil de remover, faça delicadas compressas com o algodão embebido no Demaquilante Routine.

domingo, 22 de janeiro de 2017

A geração mais “mimimi” que já existiu (e você tem o desprazer de fazer parte dela)


Você precisa de uma religião, de um lado político definido, você precisa mostrar preocupação social com qualquer pequena coisinha que acontece nesse mundo (ainda que você não se importe com ela). Você precisa se sensibilizar com a morte de cada ator e cantor famoso (ainda que você nunca tenha visto nenhum de seus filmes ou ouvido nenhuma de suas músicas e precisa se sensibilizar com todas as causas que estão espalhadas por aí.

Você precisa ter uma opinião a respeito da legalização da maconha, do casamento gay e da amamentação em locais públicos. Você precisa escolher entre Jean Willys e Malafaia, entre Luciana Genro e Bolsonaro, entre Dilma e Temer. Você precisa ser da esquerda ou da direita. Você precisa se definir por tudo aquilo que o mundo quer que você seja.

Você precisa ter uma opinião sobre o feminismo e sobre o movimento LGBT. Você precisa dar sua opinião sobre tudo, ainda que ninguém esteja se importando com ela. Você precisa reclamar de tudo que está de errado com o mundo, ainda que não faça a sua parte para construir um mundo melhor.

Você precisa se rotular. Sim, você precisa fazer tudo isso e se rotular. Esqueça a sua identidade. Você precisa ter uma opinião formada sobre “aquilo que aquele repórter falou na TV” ou sobre “aquilo que o Tico Santa Cruz compartilhou”. Você precisa fazer tudo isso pra fazer parte da geração mais imbecil que já existiu. E não, você não pode ficar de fora.

Você precisa ser um especialista político, um especialista em empreendedorismo e em Direitos Humanos. Você precisa mostrar que sabe de tudo. Precisa falar mal da imprensa e se mostrar um “pensador independente”. Você precisa odiar todos aqueles que tiveram algum sucesso na vida para disfarçar a sua própria frustração.

Ou não.

Talvez você não precise de nada disso. Talvez você possa ter sua própria opinião sobre os assuntos que realmente lhe interessam e lhe dizem respeito, se abstendo daquilo de que você não sabe nada. Francamente, você devia estar cuidando da sua própria vida.

Defenda as causas que entender cabíveis e faça somente aquilo que tiver vontade. Você não precisa parecer politizado, parecer um especialista econômico ou citar referências bíblicas que não se aplicam na sociedade contemporânea. Talvez você possa (e sim você pode) descobrir a sua opinião sobre as coisas por si próprio.

Talvez você não precise odiar o mundo e nem aqueles que não pensam da mesma forma que você. Podemos discutir por horas sobre todos esses assuntos que eu citei acima. E podemos discordar em todos os pontos. Francamente, devíamos todos cuidarmos de nossas próprias vidas. O direito de um termina onde começa o direito do outro.

Pensar fora da caixa talvez seja uma afronta para a sociedade em que vivemos. Ter suas próprias convicções feitas com uma consulta interna a nós mesmos parece algo irreal. Nesse caso, afronte. Não tome a visão e as ideias dos outros para si. Descubra as suas próprias ideias.

Para não ser cuzão: Seja irreal, ninguém vê o mundo da mesma maneira que você.

sábado, 31 de dezembro de 2016

2016

                       DOIS MIL E DEZESSEIS

O ano de 2016 não foi para os fracos. Parabéns, fomos todos bravos sobreviventes! Além das crises na política e na economia no Brasil, fomos abalados por (outras) grandes tragédias. Você se lembra de tudo?  entre tantos momentos devastadores. Houve também nossas dores pessoais. Perdemos alguém da família, soubemos da doença de uma pessoa querida, nos afastamos de algum amigo. As reviravoltas insanas e a avalanche de má notícias que 2016 trouxe dia a dia, sabemos que em algum momento desse ano cada um de nós também teve um momento de felicidade. Você amadureceu? Você refletiu? Você foi feliz? A verdade é que  Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número, e outra vontade de acreditar que daqui pra frente tudo vai ser diferente. Diga "eu te amo" àquele amigo que está longe. Faça ele saber agora que ele é querido por você. Amoleça seu coração e peça desculpa àquele parente, mesmo que seja por um INBOX, um textão no Facebook ou um áudio no WhatsApp, por um desentendimento que nem foi tão grave assim. Deixe as mágoas para lá. A culpa não foi sua? Não importa: "bandeira branca, amor". Afinal, 2016 nos ensinou que a vida não segue um roteiro, e o quão é urgente dizermos "eu te amo" e "me desculpe" a quem é importante em nossas vidas.

                       DOIS MIL E DEZESSETE

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Para nós, desejo o sonho realizado, o amor esperado, a esperança renovada. Para nós, desejo todas a cores desta vida, todas as alegrias que puder sorrir, todas as músicas que puder emocionar. Para nós neste novo ano, desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que a família seja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida. Feliz 2017 e que ele seja mais leve e generoso para todos nós!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

As seis lições de Bill Porter, um vendedor com paralisia cerebral

Bill Porter foi um grande vendedor americano que superou as dificuldades da vida. Um exemplo de sucesso. Suas lições de venda, negociação e marketing são indispensáveis na rota do sucesso


O filme "De porta em porta" é baseado na história verdadeira de Bill Porter, que teve Paralisia Cerebral, o que acarretou limitações na sua fala e nos seus movimentos. O filme retrata a luta de Bill para conquistar um emprego de vendedor de porta em porta. Após insistir muito, conseguiu a vaga. Tanto na entrevista de seleção para a vaga de emprego como nos primeiros contatos com seus clientes, ele vivencia situações de preconceito e rejeição.

A história passa seis lições claras que devem ser levadas em conta por qualquer pessoa ou organização que deseja obter sucesso naquilo que faz, independente do que seja.

Não deixe o orgulho lhe tirar do caminho do sucesso

     Muitas vezes "abaixar a cabeça" e passar por cima do orgulho é a melhor alternativa. Tenha paciência e dê o seu melhor. A melhor vingança contra alguém que não deseja o seu sucesso é mostrar resultados. No filme, o personagem é rejeitado e chamado diversas vezes de aleijado, mas sempre contorna a situação e ganha uma nova chance de mostrar seu potencial.

   2. Tenha paciência, persistência e disciplina

    Os resultados são como os frutos de uma planta: Primeiro você planta a semente, rega, cuida, espera e só depois ele vem. No começo Bill vende muito abaixo do esperado e pede mais uma chance, continua empenhado e motivado a mostrar sua capacidade.

   3. Cultive bons relacionamentos, passe uma boa imagem

     Gentileza gera Gentileza, ser bem visto por possíveis clientes é a melhor estratégia de marketing. Hoje em dia grandes empresas como: Petrobrás, Coca-Cola, Itaú e McDonald's investem muito em projetos e propagandas institucionais que tem o papel de passar uma boa imagem da empresa aos possíveis clientes. No filme, Bill procura não passar a imagem de vendedor e sim de um "amigo" que deseja ajudar.

  4. Entenda que cada cliente é único e que cada um tem suas necessidades

     Seja flexível e tente se adaptar a cada um dos possíveis clientes. Bill vê as necessidades de cada um no cotidiano e aponta um produto no seu catálogo de vendas como ajuda no problema.

  5. Resista as adversidades

     "O sucesso é feito para quem topa qualquer parada, não para quem pára em qualquer topada." A história retrata os problemas que foram surgindo na vida de Bill que tornaram sua jornada mais difícil, sem cogitar em desistir, ele solucionou todos eles.

  6. Goste do que faz e o sucesso será consequência.

     No filme o personagem não é preso aos resultados e nem ao dinheiro, quer apenas ser um bom vendedor. Teve a oportunidade de se aposentar mas continuou trabalhando, e quando menos se esperava foi condecorado com o prêmio de "O vendedor do ano", em seu discurso disse: "Eu amo ser vendedor".

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Tornou-se pedra, a menina que um dia foi flor

Os dias mais marcantes são aqueles em que a gente sai deles um pouco modificados. São os dias que nos lembraremos para sempre, não importa quanto tempo passe. São os dias em que, sem anestesia alguma, somos confrontados com as verdades que nos fazem crescer, e de alguma maneira, enrijecer.

É preciso cuidado para não se blindar demais. Cuidado para não tornar pedra o que um dia foi flor. Cuidado para não deixar de acreditar na poesia, na delicadeza, no amor.

Todos nós passamos por sustos. Por momentos em que a vida nos dá uma rasteira e não sabemos mais em que solo pisamos. A gente se fere, se fecha, se ressente. Mas é preciso força para ser novamente semente. Para transformar pequenas gotas de orvalho em banho de chuva corrente. Para chorar mágoa e renascer flor. Para enxugar o pranto e cicatrizar a dor.

Não é de uma hora para outra que a gente endurece. A dor é cumulativa, e de tanto sentir o chão ruir, vamos nos fechando também.

Aos poucos fui tecida concreto, cimento e rocha. Aos poucos tornou-se pedra a menina que um dia foi flor.

Porém… Ninguém é feliz por inteiro quando perde a fé. Quando perde a esperança por dias risonhos e noites dançarinas. Quando não há transpiração nem emoção. Quando falta amor e sobra rancor.

Por isso e para isso existe o tempo. O tempo que sopra as feridas e afofa o solo árido de nossas crenças e emoções. O tempo que restaura a dor e seca o pranto. O tempo que possibilita que volte a ser flor o que um dia foi pedra.

Contrariando o que se esperava dela, a flor rasgou o chão. A flor rompeu a muralha de cimento e buscou a luz. A flor encontrou uma sutura mal feita na rocha e brotou inteira, forte e verdadeira, sob os raios de sol. A flor desafiou as intempéries da jornada e resistiu como alicerce de delicadeza e fortaleza.

Que haja mais motivos para ser flor do que pedra. Que minha alma não endureça a ponto de murchar diante do primeiro obstáculo, nem de perder o viço diante da aridez do terreno. Que não falte brisas de esperança, chuvas torrenciais de harmonia e luz abundante de calmaria.

Os dias mais marcantes são aqueles em que a vida contraria o óbvio. Em que os começos difíceis são massacrados pela força de um final feliz. Em que a brisa suave do pensamento leva embora um furacão de sentimentos. Dias em que a urgência de ser feliz aprende a ser calmaria do encantamento. E tempo em que toda a poesia grita em detrimento de todo barulho que há em mim…

“Talvez a gente se esbarre e se conheça de novo com o olhar mais maduro e o coração mais decidido.” 


Eu achava que aos poucos a gente morria de amor, depois do fim, depois da despedida, mas não, ninguém morre. Dói muito e a angústia chega a apertar o peito, você chora baixinho pra ninguém ouvir antes de dormir e a saudade te invade de um jeito avassalador. Quantas vezes eu quis saber como você estava sem mim, se encontrou outro alguém ou se ainda pensa em nós. Mas, todas as dores, as feridas, as noites em claro, a angústia que se fazia presente em meu peito, a dor que persistia em ficar, tudo isso passou, a tempestade acabou e deixou-me ainda mais forte. Depois do fim é difícil recomeçar e como dói lembrar daquele adeus.

Eu nunca precisei esbanjar sorrisos de graça para parecer bem quando eu não estava. Nunca escondi a saudade e evitei a todo custo fazer pose para parecer feliz, quando de fato eu não estava. Portanto se eu sorrir é porque estou bem, não preciso declarar a minha felicidade aos quatro cantos do mundo como quem precisa mostrar a todos que depois do fim superei de forma mágica, não sofri e que estou melhor do que nunca. Sinceramente, acho desnecessário querer parecer feliz e realizado logo após uma história tão bonita quanto a nossa foi, ter se acabado. Também não vou me abrigar no primeiro abraço, nem me entregar ao primeiro beijo que me aparecer. Não vou me tornar uma pedra e não vou me fechar para a vida, eu só quero um tempo. Um tempo não para ficar sofrendo, chorando e pensando em tudo que acabou, mas um tempo para aproveitar e sugar tudo o que há de bom, recarregar as energias, descobrir novos lugares para ir num sábado à noite, conhecer pessoas que nunca quis conhecer, terminar a minha lista de séries no Netflix, descobrir onde tem o melhor cappuccino, fazer um tour gastronômico pela cidade e planejar a minha próxima viagem. Esse meu coração teimoso precisa aprender a reencontrar o tal do amor próprio.

Hoje tive um encontro comigo e descobri coisas que antes sei lá, passavam despercebidas talvez. Mas sabe, meu sorriso é mesmo bonito, as minhas piadas são realmente muito ruins e eu não sou tão simpática assim. Não tenho preferência musical e meu gosto é um tanto que diferente estranho talvez. Meu abraço é o melhor do mundo e sei apoiar alguém, como ninguém. Realmente você tinha razão quando dizia que fico linda de pijama. Você tinha razão quando dizia que minha risada era engraçada e que sou a melhor companhia de viagem que alguém poderia ter. Você estava certo quando dizia que me faltava coragem às vezes para lutar pelo que eu queria e que eu precisava não me esconder tanto do mundo, não precisava me defender tanto das pessoas e por mais que as feridas fizessem morada em mim eu precisava me esvaziar da dor. Lembrei de quando você me dizia o quanto eu era incrível e que eu merecia tudo de melhor. Eu realmente mereço e é por isso que eu não posso deixar o meu mundo desmoronar, é por isso que não posso criar um bloqueio e impedir que coisas boas cheguem até mim, à dor não pode ser maior do que as possibilidades tão lindas que vejo por aí, e não posso permitir que essa insegurança tire as coisas boas de mim.

Então, eu te desejo abraços calorosos, sorrisos que fazem a gente ganhar o dia, te desejo um cafuné num domingo a tarde, abraços de moletom no inverno, mensagens de bom dia e risadas que fazem doer a barriga. Seja feliz, porque eu também vou ser. Mantenha a sua fé, sua coragem e sua ousadia de viver, porque eu também vou manter a minha alegria, minha paz e meu sorriso encantador. Quero me encantar de novo com a vida, quero continuar me descobrindo, sei que pra pessoas como eu e você sempre há coisas boas reservadas. E não pense que “Não demos certo”, nós demos sim, e muito certo, por um tempo. E agora, outras coisas, pessoas e momentos vão aparecer em nossa vida e vai dar certo novamente, de uma forma diferente, mais intensa talvez ou mais devagarinho, mas vai, acredite. Talvez a gente se esbarre por aí novamente com o coração mais feliz e maduro, talvez a gente sinta falta e depois de tantos e reencontros decida pousar no mesmo lugar. Aprendendo a aceitar aquilo que não soubemos aceitar, amando aquilo que não conseguimos amar, descobrindo aquilo que tentamos esconder e resolver tudo aquilo que deixamos para depois. Talvez a gente se esbarre novamente com o coração mais calmo e decidido a lutar, a ficar, mas por hoje é melhor alcançarmos vôo.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

CORRIDA DOS RATOS (A vida não precisa ser só trabalhar, pagar contas e morrer).


A gente é muito cobrado o tempo todo.
O
TEMPO
TODO.
Tem que ir bem na prova, tem que passar de ano, tem que entrar numa faculdade boa, tem que fazer um curso renomado, arranjar um bom emprego, ter um bom currículo, ganhar mais que os seus amigos.
Eu, pessoalmente, nunca entendi essa pressão toda em arranjar um bom emprego aos 20 e tantos anos de idade.
A gente é ensinado que sucesso na vida é ter um cargo alto, numa empresa reconhecida, com vários subordinados.

Foto: Amanda Areias/LivreBlog.com

E a gente cresce acreditando fielmente nisso.
E daí se você vai se tornar uma pessoa depressiva, mega competitiva e materialista? Se você tá ganhando dinheiro é isso que importa, né?
Não.
A vida não deveria ser só estudar, trabalhar, ganhar dinheiro e morrer.
A gente não nasceu nesse mundo maravilhoso cheio de lugares diferentes, pessoas singulares, comidas exóticas pra viver num escritório, todos os dias das 9h as 18h.

Vocês não são os currículos de vocês.
Vocês não são as empresas multinacionais que vocês trabalham.
Vocês não são o salário que vocês ganham.
Vocês são o que vocês vivem.
As pessoas que vocês conhecem.
Os livros que vocês lêem.
Os lugares que vocês vão.
As experiências que vocês têm.
Gente, vai trabalhar como garçonete, juntar dinheiro e viajar o mundo.
Vai fazer trabalho voluntário.
Vai escrever um livro, mesmo que não seja publicado.
Lute por uma causa que você acredite, mesmo com o mundo inteiro te achando louca por isso (nessa eu sou profissional).
Vai plantar uma árvore, seila.
Louco é quem, aos 20 e tantos anos, está preso no trânsito indo trabalhar. Vendo as mesmas pessoas. De frente pro mesmo computador.
Essa busca toda por sucesso profissional é pra que?
Você realmente precisa de todo esse dinheiro que você ta ganhando?
O que vai te acrescentar na vida uns zeros a mais na conta do banco?
Você se acha uma pessoa superior por ter estudado na GV, ou na Insper?
Por trabalhar no Itaú?
E, a não ser que vocês tenham que ajudar financeiramente em casa, não digam que o problema é dinheiro.
A gente não precisa de todos esses excessos que a gente acha que precisa.
Chegamos aos 60 anos.
Ricos.
Morando no jardins.
Com um apartamento de 300m².
Com faxineira todos os dias para lavar nossa louça e estender nossas camas.
Com o carro do ano.
Com filhos nas aulas de inglês, alemão e espanhol.
Achando que todo o nosso propósito na vida foi alcançado.
Mas chegamos infelizes.
Depressivos.
Realização pra mim não é dinheiro.
Realização são histórias pra contar.
Realização é sentar num bar com amigos e beber uma breja gelada, sem me preocupar no trabalho que eu deixei de fazer hoje porque eu tava sobrecarregado e não sobrou tempo.
Vão atrás do que faz o coração de vocês vibrar.
A gente é muito novo pra se preocupar com aposentadoria e hipoteca.
Caixão não tem gaveta, o que vocês ganharem em vida não vai ser levado depois que vocês morrerem.
O que se leva dessa vida é a vida que se leva.